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O que é a Catarata?
A catarata é uma patologia dos olhos que consiste na opacidade parcial ou total do cristalino ou de sua cápsula. Pode ser desencadeada por vários fatores, como traumatismo, idade, Diabetes mellitus, uveítes, uso de medicamentos,etc.. Tipicamente apresenta-se como embaçamento visual progressivo que pode levar a cegueira ou visão subnormal.
É uma doença conhecida há milhares de anos e sua cirurgia já é realizada há séculos.
Atualmente, a técnica cirúrgica mais moderna para o tratamento da catarata consiste na remoção do cristalino por microfragmentação e aspiração do núcleo, num processo chamado Facoemulsificação, e posterior implante de uma lente intra-ocular.
A evolução da técnica permite hoje incisões muito pequenas, entre 2 e 3 milímetros, o que dispensa a necessidade de sutura e possibilita que o paciente seja submetido à cirurgia de catarata com anestesia tópica (apenas colírios), saindo da sala de cirurgia já enxergando, com uma visão bem próxima da visão esperada, a qual costuma ocorrer em cerca de 1 mês após a cirurgia.
A catarata é uma patologia dos olhos que consiste na opacidade parcial ou total do cristalino ou de sua cápsula. Pode ser desencadeada por vários fatores, como traumatismo, idade, Diabetes mellitus, uveítes, uso de medicamentos,etc.. Tipicamente apresenta-se como embaçamento visual progressivo que pode levar a cegueira ou visão subnormal.
É uma doença conhecida há milhares de anos e sua cirurgia já é realizada há séculos.
Atualmente, a técnica cirúrgica mais moderna para o tratamento da catarata consiste na remoção do cristalino por microfragmentação e aspiração do núcleo, num processo chamado Facoemulsificação, e posterior implante de uma lente intra-ocular.
A evolução da técnica permite hoje incisões muito pequenas, entre 2 e 3 milímetros, o que dispensa a necessidade de sutura e possibilita que o paciente seja submetido à cirurgia de catarata com anestesia tópica (apenas colírios), saindo da sala de cirurgia já enxergando, com uma visão bem próxima da visão esperada, a qual costuma ocorrer em cerca de 1 mês após a cirurgia.
Lente Intra- Ocular
Para recompor o sistema óptico natural temos que substituir o cristalino natural por uma lente intra-ocular (LIO - cristalino artificial).
As lentes intra-oculares surgiram da observação de Harold Ridley – oftalmologista da força aérea inglesa - durante a 2a guerra mundial. Ele observou fragmentos das cabines dos aviões de caça – feitas de acrílico transparente – nos olhos de pilotos feridos em combate. Esses fragmentos permaneciam inertes dentro do olho. Teve então a idéia de usar o mesmo acrílico, o polimetilmetacrilato, para confeccionar lentes intra-oculares. As primeiras lentes eram muito pesadas e não conseguiam se manter na posição. Foram precisos 50 anos de pesquisas para chegarmos às modernas lentes utilizadas hoje em dia.
A Lente Intra Ocular (LIO) é uma lente definitiva. O paciente e as pessoas a sua volta não percebem a presença da LIO. Mesmo com a LIO costumam ser necessários óculos para se obter a melhor visão possível (em especial para perto).
Cada técnica cirúrgica exige um modelo especial de lente intra-ocular. A faco-emulsificação exige lentes dobráveis, que possam ser injetadas dentro do olho pela pequena incisão. Cada cirurgião de catarata tem as suas preferências – são lentes com as quais têm maior experiência e segurança de bons resultados. Na ausência do suporte capsular usamos lentes especiais de câmara anterior.
Chegamos a um grau de desenvolvimento tecnológico que em alguns casos, mais do que recuperar a visão, a cirurgia de catarata pode melhorar o desempenho visual de algumas pessoas. É o caso dos pacientes que têm altos graus de miopia, hipermetropia ou astigmatismo. A cirurgia de catarata é também a ocasião de reduzir significativamente esses graus e tornar a pessoa mais independente dos óculos. Temos, inclusive, lentes intra-oculares multifocais, elas permitem a visão de longe e perto sem a necessidade de óculos na maior parte do tempo. Lentes especiais – asféricas – foram desenvolvidas para aqueles que têm o hábito ou a necessidade de dirigir, especialmente em estradas ou à noite.
Para recompor o sistema óptico natural temos que substituir o cristalino natural por uma lente intra-ocular (LIO - cristalino artificial).
As lentes intra-oculares surgiram da observação de Harold Ridley – oftalmologista da força aérea inglesa - durante a 2a guerra mundial. Ele observou fragmentos das cabines dos aviões de caça – feitas de acrílico transparente – nos olhos de pilotos feridos em combate. Esses fragmentos permaneciam inertes dentro do olho. Teve então a idéia de usar o mesmo acrílico, o polimetilmetacrilato, para confeccionar lentes intra-oculares. As primeiras lentes eram muito pesadas e não conseguiam se manter na posição. Foram precisos 50 anos de pesquisas para chegarmos às modernas lentes utilizadas hoje em dia.
A Lente Intra Ocular (LIO) é uma lente definitiva. O paciente e as pessoas a sua volta não percebem a presença da LIO. Mesmo com a LIO costumam ser necessários óculos para se obter a melhor visão possível (em especial para perto).
Cada técnica cirúrgica exige um modelo especial de lente intra-ocular. A faco-emulsificação exige lentes dobráveis, que possam ser injetadas dentro do olho pela pequena incisão. Cada cirurgião de catarata tem as suas preferências – são lentes com as quais têm maior experiência e segurança de bons resultados. Na ausência do suporte capsular usamos lentes especiais de câmara anterior.
Chegamos a um grau de desenvolvimento tecnológico que em alguns casos, mais do que recuperar a visão, a cirurgia de catarata pode melhorar o desempenho visual de algumas pessoas. É o caso dos pacientes que têm altos graus de miopia, hipermetropia ou astigmatismo. A cirurgia de catarata é também a ocasião de reduzir significativamente esses graus e tornar a pessoa mais independente dos óculos. Temos, inclusive, lentes intra-oculares multifocais, elas permitem a visão de longe e perto sem a necessidade de óculos na maior parte do tempo. Lentes especiais – asféricas – foram desenvolvidas para aqueles que têm o hábito ou a necessidade de dirigir, especialmente em estradas ou à noite.
Complicações
Mesmo com todos os cuidados e preparativos, tanto antes como durante a cirurgia, são possíveis ocorrências inesperadas. Elas podem ser imediatas ou tardias, que serão manipuladas pelo cirurgião e sua equipe com a melhor diligência, mas não podem ser ignoradas, e as citamos a seguir em ordem decrescente de probabilidade:
Tire suas dúvida sobre o procedimento antes da realização da cirurgia. Qualquer dúvida no pós operatório deve ser levada ao seu médico.
Mesmo com todos os cuidados e preparativos, tanto antes como durante a cirurgia, são possíveis ocorrências inesperadas. Elas podem ser imediatas ou tardias, que serão manipuladas pelo cirurgião e sua equipe com a melhor diligência, mas não podem ser ignoradas, e as citamos a seguir em ordem decrescente de probabilidade:
- Hematomas – podem ser: retro-ocular (atrás do olho) das pálpebras ou da conjuntiva (mucosa que recobre o olho). Embora não costumem ter gravidade podem comprometer a aparência do olho nos primeiros dias. Evite marcar sua cirurgia às vésperas de compromissos sociais importantes.
- Ruptura da cápsula do cristalino – poderá exigir o implante de uma lente especial para essa situação.
- Perda de vítreo (conteúdo viscoso do olho) – aumenta a chance de descolamento da retina,os pacientes nessa situação devem ter suas retina periféricas avaliadas.
- Retenção de restos do cristalino (cortical) – embora possam absorver-se espontaneamente, essa ocorrência poderá exigir a remoção cirúrgica dos restos corticais.
- Luxação do núcleo do cristalino, ou fragmentos, para o vítreo (parte posterior do olho) – embora possam absorver-se espontaneamente, essa ocorrência poderá exigir a sua remoção cirúrgica.
- Deslocamento (luxação ) da lente intra-ocular – a LIO precisará ser reposicionada no centro cirúrgico.
- Edema da retina (edema macular cistóide) – podem ocorrer no pós operatório imediato ou até 30 dias apos a cirurgia. Será necessários exames para o seu diagnóstico e tratamento com colírios e comprimidos.
- Edema da córnea (ceratopatia bolhosa) – a córnea depende de uma camada de células chamada endotélio para sua transparência. Durante a cirurgia usamos visco-elásticos de alta qualidade para proteção da córnea. Mesmo com os devidos cuidados algumas córneas poderão perder de maneira definitiva a sua transparência, exigindo o uso crônico de colírios e em último caso o transplante de córnea.
- Descolamento da coróide – a coróide é um tecido vascular que dá sustentação a retina, em quadros inflamatórios oculares ele pode encher-se de plasma. O tratamento é com colírios e comprimidos, Poderá exigir drenagem cirúrgica em raras ocasiões.
- Ruptura retiniana – a manipulação da catarata pode causar rasgões na retina, se detectados precocemente podem ser tratados pelo Laser.
- Descolamento da retina – são causados pela ruptura da retina. São mais comuns quando acontece perda do vítreo. O tratamento é cirúrgico.
- Hemorragia supra-coroideana (hemorragia expulsiva) – é muito rara, é mais freqüente em pacientes que associam hipertensão arterial, hipertensão ocular, idade avançadas e alterações do ritmo cardíaco. É ainda mais rara na faco-emulsificação, quando comparada com outras técnicas.
- Infecção (endoftalmite) – é rara mas temível. Exigirá o uso de antibióticos na forma de colírios e comprimidos. Algumas vezes será necessário uso de medicação injetável. Alguns pacientes exigirão nova cirurgia para remoção do material infectado.
Tire suas dúvida sobre o procedimento antes da realização da cirurgia. Qualquer dúvida no pós operatório deve ser levada ao seu médico.